Prólogo
Hei de escrever pelo menos duas vezes por semana a continuação desta história a qual escrevo por hobbie e falta de coisas mais importantes para fazer. Será de bom gosto tal história, sem coisas obscenas e palavras desmerecedoras dos olhos de meus leitores. Pode ser que no futuro encontrem referencias a pessoas que realmente existiram, então lhes peço desde já que não me critiquem. Tais pessoas foram citadas no texto porque conseguiram de algum modo, mesmo que superficial, marcar minha vida e posto lhes o nome aqui, não de sátira e mau dizer, mas sim de profunda homenagem para tais pessoas as quais o tenho por muito respeito e admiração em minha memória.¹
Agradeço-lhes desde já,
Denisson A. Pissai
Capitulo I
Das figuras estranhas.²
O vento uivava forte no ultimo andar do colégio, as redes dos gols balançavam violentamente quase chicoteando o chão como se o castigasse. Apesar de ser dia, tudo estava muito escuro, nuvens negras pairavam sobre o colégio que ganhava uma aparência assustadora como se fosse um mausoléu gigantesco. Não se ouvia mais nada além do som ensurdecedor dos ventos. Uma figura negra, vestida com um coturno negro que tinha um símbolo vermelho esquisito nas costas estava parada olhando a paisagem. Seus olhos negros pareciam penetrar além do horizonte, olhando alguma coisa que olhos normais jamais conseguiriam ter visto daquela distancia.
-Mau feito, feito!³ – Disse uma segunda figura com um coturno, enquanto saia da escuridão das escadas, para entrar na quadra mal iluminada pelos únicos raios de sol que conseguiam escapar das nuvens. – Mais ainda acho que deveríamos ter criado uma mentira melhor.
-Há!- Uma risada seca e satírica saiu da garganta da figura que já estava na quadra. - Querido Viníquius⁴, você pode entender da arte dos números, mas devo te alertar que a arte de mentir é bem mais complexa. Devemos deixá-la parecida com a verdade o tanto quanto pudermos e mesmo assim não dar pistas para que descubram nossa farsa.
- Será que Claudius descobrirá alguma coisa no Vaticano?- Disse Viníquius assim que chegou mais próximo da outra figura e conseguiu recuperar o fôlego. – Espero que sua viagem não tenha sido em vão.
- Se tem uma coisa que Claudius sabe é sobre os segredos ínfimos daqueles que nós ante passaram. Não importa o quão criativos sejam as mentes humanas, ou quão inteligentes possam ter sido os cérebros daqueles que construíram os segredos Illuminati⁵, Claudius sabe exatamente o que está procurando. Não te enchas de preocupações tolas, Viníquius, se preocupes em completar seu papel aqui e quanto à tarefa de nosso amigo caberá a ele resolve-la.
- Você tem razão, Giuzonai. Mas mesmo assim, ele poderia morrer lá e....
- Então nosso segredo morreria com ele. –Interrompeu Giuzonai elevando a voz em um tom ameaçador. Depois de um breve segundo e um longo suspiro ele continuou com sua voz no tom normal e rápido de sempre. - Vá para casa e descanse caro amigo. Hoje tivemos um dia cheio e já falta menos de um mês para a volta às aulas, quando teremos que colocar nossas pacatas mascaras de professores. Eu ainda tenho que convencer aquele nosso bom conhecido a se juntar a nós.
-Algum progresso nisso?
-Sim. Já percebi que ele tem o perfil da pessoa que estávamos procurando, queria poder descobrir seus segredos sem ter que contar o nosso. -Giuzonai fez uma breve pausa como se pensasse em alguma coisa. - Mas ele sempre desconfiou de nós e isso não será possível.
-Sempre temi que tivéssemos que fazer isso, mas tenho certeza que você já tem um plano caso as coisas dêem errado e nosso conhecido não coopere.
- Tenha certeza que sim.
Assim os dois caíram em profundos pensamentos e nada disseram. Depois de um tempo simplesmente se separaram, cada um tomando seu rumo, absortos em preocupações, nas possibilidades de falhas e alegravam-se na possibilidade de vitorias.
Notas:
¹ O prólogo foi feito para o blog em que o autor escrevia, mas acabou por fazer parte do livro também.
² Os titulos dos capítulos se encontram da mesma maneira que os titulos das novelas de cavalaria eram escritos.
³ Clara referência a frase dita por Harry Potter para fechar o Mapa do Maroto do livro Harry Potter e o Cálice de Fogo, Inglaterra, 2003.
⁴ Os nomes das personagens foram alterados por pedido do autor um dia antes da publicação do livro.
⁵ Do plural do latim Illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios.
8 comentários:
Mó sem graça a minha historia... Não é tão picante quanto "Memorias do Caribe".... Saudades...
Memórias do Caribe queimava o filme (e outras coisas) da galere, por isso fora removido. Mas essa história ficou foda, eu curti :D
Sorry, de boa, nao consegui ler até o fim, Não é tão picante quanto "Memorias do Caribe"...
Puta merda, + chato que José Alencar
Bom saber que o Telle prefere as memorias do Caribe... Eu nao tenho medo de ser pego...
Vamu lê a bríba
Leia-se "Neutro" para eles. Só mais uma reforminha lá pq já faz um certo tempo.
Mentira que eu tenho medo sim!
=SSS
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